Este trabalho as interseções entre amefricanidades, perspectivas ameríndias e o pensamento geográfico latino-americano, com foco nas resitências terristorias e utopias no contexto da colonialidade na America Latina. A perspectiva analisa como as experiência e práticas territoriais de povos indíginas e afrodescendentes questionam as narrativas tradicionais de desenvolvimento, poder e territorialidade, frequentemente impostas sob um viés eurocêntrico.Utilizando um referencial teórico ancorado em epistemologias decoloniais, busca-se compreender como essas populações constroem formas alternativas de organização espacial, que aliam resitência cultural e política. O estudo abrange ainda o papel de instituições e movimentos sociais que articulam reinvidicações de autonomia e soberania, contribuindo para a ressignificação dos teritórios no continente. Com base em revisão bibliográfica, o trabalho se propõe a ampliar a compreensão das dinâmicas de poder nos territórios latino- americanos, destacando as vozes e experiências de grupos historicamente marginalizados. Ao explorar as utopias territoriais emergentes dessas resitências, o estudo oferece novas perspectivas para o campo das ciências humanas, incentivando reflexões sobre paradgmas de desenvolvimento territorial mais justos e inclusivos. Assim, espera-se contribuir para o avanço de debates críticos que valorizam a pluralidade cultural e política da América Latina.
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